quinta-feira, 19 de junho de 2008

Terra doente.




Para quem não sabe a Terra está doente! Salve-se quem puder - ou melhor, se pudermos, salvemo-nos unidos. Foi acionado o botão vermelho e tocada a sirene de aviso: temos menos de cinqüenta anos para reduzir pela metade a emissão de gás carbônico céu acima. Se isso não acontecer, nós, Homo(nada)sapiens (sábios ou não) e toda a biodiversidade vamos para o beleléu respirando só fumaça.
Acomodados com as facilidades trazidas pela tecnologia, esquecemos quase sempre, que o planeta está doente, está febril. Os dinossauros foram alvos de extinção há milhões de anos; mas, agora, a bola da vez é uma espécie chamada: humana. É comum vermos na televisão, propagandas melodramáticas e apelativas de ongs que nos convidam a repensarmos nossa relação com a mãe Terra. Essas chamadas martelam e ecoam nas nossas cabeças, e fazem-nos refletir (às vezes não) sobre o nosso futuro; mas, infelizmente, desaparece feito mágica quando o próximo bloco da novela ou do enlatado de “roliúde” recomeçam, ou qualquer outra coisa que julguemos mais importante. Ou seja, enquanto o problema da poluição não nos tocar a saúde ou ao bolso serão só chamadas de alerta para os outros.
As soluções? Deixar de ver novela e filmes? Ora, não cheguemos a tanto! Se bem que ninguém perderia grande coisa. Mas, as soluções são várias: trocar o carro pelo transporte coletivo ou pela bicicleta, já é uma grande coisa, ao menos para o caos do trânsito; não jogar lixo na rua, além de ecologicamente correto é também sinal de educação; fazer coleta seletiva; limpar a própria calçada sem esperar que a prefeitura o faça; não queimar; não desmatar; plantar árvores; tratar o esgoto da cidade; consumir menos; optar por produtos biodegradáveis e com menos embalagens; levar a própria sacola de volta ao supermercado... São todas soluções primárias, pequenas e estão ao alcance de todos. O problema é que quando estas soluções ameaçam o nosso conforto individual, surgem então as célebres frases: “isso é problema do governo”, “que se dane a sustentabilidade”, “quando o mundo acabar, não estarei mais aqui”, “sozinho não posso fazer nada”; e a nossa displicência humana põe em cena a nossa própria condenação.
Li recentemente que São Paulo tem expectativa de vida menor em relação a outras regiões do Brasil em 1,5 anos devido à poluição; nós, aqui na terrinha, em breve chegaremos lá. Um ser humano produz, em média, 3,5 quilos de lixo por dia, o mundo aquece cada ano mais e o caos se estampa pouco a pouco (ou talvez até depressa demais). Como será o nosso fim? Quanto tempo demorará para chegarmos ao fim? Quando vamos realmente nos conscientizar do tamanho do problema? Não é utopia achar que se esta atitude começar de você, de mim, ou do seu vizinho a Terra estará menos doente. Pois, levante-se, comece!
Pensem nisso!

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