Gerson Colombo nos apresenta um deserto totalmente poético, cheio de emoções latentes. Um deserto que deixa na areia escaldante, pegadas que nos levam para um Oásis onde as palavras lavam a alma, onde podemos ver a poesia no sorriso vazio e sem amarras de negra Lúcia.
A cada página, uma máscara caindo, deixando mostrarem-se os anjos e os demônios que carregamos dentro de nós. Colombo fala da aridez da vida com propriedade, narras as mazelas do ser humano com uma ironia sutil e inteligente. Sua poesia no sorriso vazio e sem amarras de negra Lúcia.
Meu Deserto é uma obra que nos cutuca, que nos remete a um universo de infinitos olhares sobre a vida. Meu Deserto é provocativo, te faz pensar, te faz se emocionar. É um grito, um uivo estonteante, onde o autor solta sua voz gutural e lírica.
Convido os leitores para desfrutarem a poesia de Gerson Colombo no seu imenso e profundo deserto. Tirem os sapatos e andem ao lado deste poeta. Descubram juntos a simplicidade da alma. Reflitam por meio da poesia em brasa que Colombo coloca ao alcance de todos nós. Pisem na areia do deserto e sintam os mistérios do ser humano. "Meu Deserto", o poema que dá título ao livro é de deixar o leitor em estado de "SOLILÓQUIO".
Com certeza você sentirá a necessidade de confabular com você mesmo. Depois da leitura desta obra, você terá a chance de reconstruir um novo olhar sobre a poesia. Na galeria dos grandes petas brasileiros, podemos inserir no contexto o nome de Gerson Colombo. Deixe na estante um lugar reservado para "Meu Deserto". O leitor não irá se arrepender de conhecer o universo poético que existe nas pegadas deixadas na areia por Gerson Colombo..
- Jairo Luiz de Souza