segunda-feira, 29 de junho de 2020

Palestra | Procura vir antes do inverno





Palestra realizada para a Associação Espírita Humberto de Campos
Tema: Procura vir antes do inverno
Referência: "Procura vir antes do inverno" - Segunda carta de Paulo a Timóteo
Palestrante: Gerson Colombo

terça-feira, 9 de junho de 2020

A palavra inútil.

“(...) Pois a boca fala do que está cheio o coração.
O homem bom do seu bom tesouro tira coisas boas, e o homem mau do seu mau tesouro tira coisas más.
Mas eu digo que, no dia do juízo, os homens haverão de dar conta de toda palavra inútil que tiverem falado.” Jesus. (Mateus 12:34-36)

Poetas, escritores, compositores, escultores, jardineiros, pedreiros, arquitetos, donas de casa, educadores, todos nós, enfim, qualquer que seja nossa arte ou mister, mostramos nossa alma, através de nossas realizações.

E a sua alma, como tem se exteriorizado?

Nas tarefas singelas que você realiza... Nas muitas palavras que você pronuncia... Nos conselhos que dá ao filho ou a um amigo... Com suas ações, o mundo ao seu redor fica mais belo ou mais feio? Mais alegre ou mais triste, mais nobre ou mais pobre? As suas ações correspondem às suas palavras?

Se por um lado somos responsáveis pelo que falamos e pela forma como expressamos nossas ideias, temos, como conhecedores e intérpretes da Doutrina Espírita, essa mesma responsabilidade aumentada. Estudando o Espiritismo, entendemos que toda a sua pedagogia volta-se para o Amor em todas as suas nuances. O educando é o foco, para que nele se faça, através do acolhimento e da empatia, a construção do conhecimento. Aqui não cabem uma forma agressiva de comunicação e nem a palavra inútil. Pois, como espíritas, quando falamos não somos nós que falamos, o mundo vê o Espiritismo falando.

“(...) que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca”. Jesus. (Apocalipse 3:15-16)

Aqui ainda é a palavra inútil o que Jesus ressalta. Quente é o que se dispõe a segui-Lo com resolução, decidido a tomar sobre seus ombros a tarefa de propugnar pela disseminação do Evangelho, sem preocupar-se com os percalços do caminho e sem tergiversar com o erro e com a mentira. Frio é o inimigo declarado do que é espiritual, o que preza mais pela matéria. Morno é o incompatível com os dois, uma mistura improvável. Gente morna é mais ou menos. Economiza afeto. É morno na religiosidade. Não se dá, não se entrega a tarefas ou maiores responsabilidades. Não tem certeza da Verdade do Evangelho, por isso Jesus diz que os vomita de Sua boca.

As palavras, como as pessoas, são importantes e fazem falta; ou, são inúteis e sua ausência é um prazer. Às vezes, as palavras mais úteis são as que não são pronunciadas. Um amigo pode consolar sem dizer nenhuma palavra, basta sentar-se ao lado do que sofre e em silêncio oferecer-lhe o ombro. Nenhuma palavra será dita ou precisará ser dita, mas todo o carinho do mundo estará naquele silêncio.

Gerson Colombo

segunda-feira, 13 de abril de 2020

O CRISTO CONSOLADOR


Palestra realizada para a Associação Espírita Humberto de Campos
Tema: Quem é o Cristo consolador?
Referência: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap VI O Cristo consolador
Palestrante: Gerson Colombo

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

A Palavra.

         “A palavra, como sabemos, é uma coisa viva.”, nos ensina Vitor Hugo. A palavra edifica, mas também destrói. O pensamento, prova inconteste da evolução, é a forja donde nos saem as palavras. E a palavra é a emissão do pensamento que se verbaliza. Diz-nos Joanna de Ângelis que mesmo dissimulando os sentimentos íntimos, é veículo de alta carga vibratória que nos desvela.
         Poucas foram as civilizações antigas que fizeram uso da palavra escrita para comunicar-se, contar a sua história ou revelar sentimentos. A oralidade, assim, era consideravelmente valorizada. Quando as palavras eram pronunciadas, emprestavam dignidade ao orador, e geravam confiança, força e poder tamanhos que selavam os pactos do cotidiano, tanto profano, quanto sagrado; nos acordos comerciais, legais, governamentais, quanto nas celebrações ritualísticas como casamentos, funerais, exorcismos. Foi falando, e escrevendo, que nos construímos. Pela palavra elevou-se a Índia de Ghandi, pela palavra foi destruída a Alemanha de Hitler. Pela palavra Jesus de Nazaré ergueu os sentimentos da humanidade para a Justiça, para o Amor e para a Caridade.
         O discípulo do Cristo deve falar e escrever com a cautela de quem escreve e fala para todos, e não somente para os seus. Com o cuidado de não expor e escandalizar com nenhuma letra a sua posição diante da Doutrina de Jesus. Ensina-nos Paulo em sua carta a Tito, 2:8: “Mostra (...) linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe não tendo indignidade nenhuma que dizer de nós.
         Mesmo que a dor nos assalte o íntimo, nossa palavra, para os outros, deve ser alentadora e equilibrada.  Todos temos nossos dramas, nossas necessidades, nosso posicionamento político ou filosófico, todos temos nossos medos e frustrações, mas a exteriorização das nossas queixas só aumenta a aflição de quem nos ouve ou lê.   Pela palavra nos revelamos ao mundo, pela palavra nossas paixões se expõem ou nossas virtudes se exaltam. Deixemos de lado as palavras acerca de temas que não nos dizem respeito e não acrescentam nada de produtivo em nossas vidas; e guardemos conosco as redentoras palavras do Divino Amigo, elas santificam a nossa jornada e nos servem de suporte nos momentos difíceis que nos exigem renovação.

sábado, 12 de maio de 2018

Alcateia - Folhas de Outono



Tem música nova lá no nosso canal do Souncloud!
Confira o som "Folhas de Outono", poesia de Gerson Colombo - Escritor, adaptada para o blues.
Baixo e Voz: Gerson Colombo
Guitarra e backing vocal: João Colombo
Guitarra Solo: Cauê Zinn Farias
Bateria e Backing Vocal: Jackson Buzzato

Tom: F#m
F#m                      D
  O céu ficou vermelho
           Bm                        F#m
  Anunciando a noite fria
           F#m                       D
  As folhas mortas de outono
            D                           F#m
  Forraram a rua vazia

                    F#m                       D
                        Ah! A solidão é assim,
                    Bm                         C#m        
                        Não adianta blefar,
                    C#m                       Bm
                        Mais uma noite enfim
                    Bm                         C#m
Deitado quieto a chorar
        Bm                          F#m
Ninguém espera por mim

F#m                            D
  Molhando o travesseiro
B                          F#m           
  De lágrima e suor
F#m                           D 
  As folhas mortas de outono
D                                F#m
  Me fazem sentir melhor
              
(refrão)

(Solo: F#m    D    Bm    F#m )   x 4

F#m                            D
  Outra vez é madrugada
B                                        F#m
  Minhas noites não tem sono
                                F#m
  Caminho na rua vazia
D                                                F#m
  Me perco co’as folhas de outono
            
(Refrão)

sábado, 3 de dezembro de 2016

MEU DESERTO - Apresentação por Jairo Luiz de Souza


Gerson Colombo nos apresenta um deserto totalmente poético, cheio de emoções latentes. Um deserto que deixa na areia escaldante, pegadas que nos levam para um Oásis onde as palavras lavam a alma, onde podemos ver a poesia no sorriso vazio e sem amarras de negra Lúcia.

A cada página, uma máscara caindo, deixando mostrarem-se os anjos e os demônios que carregamos dentro de nós. Colombo fala da aridez da vida com propriedade, narras as mazelas do ser humano com uma ironia sutil e inteligente. Sua poesia no sorriso vazio e sem amarras de negra Lúcia.

Meu Deserto é uma obra que nos cutuca, que nos remete a um universo de infinitos olhares sobre a vida. Meu Deserto é provocativo, te faz pensar, te faz se emocionar. É um grito, um uivo estonteante, onde o autor solta sua voz gutural e lírica.

Convido os leitores para desfrutarem a poesia de Gerson Colombo no seu imenso e profundo deserto. Tirem os sapatos e andem ao lado deste poeta. Descubram juntos a simplicidade da alma. Reflitam por meio da poesia em brasa que Colombo coloca ao alcance de todos nós. Pisem na areia do deserto e sintam os mistérios do ser humano. "Meu Deserto", o poema que dá título ao livro é de deixar o leitor em estado de "SOLILÓQUIO".

Com certeza você sentirá a necessidade de confabular com você mesmo. Depois da leitura desta obra, você terá a chance de reconstruir um novo olhar sobre a poesia. Na galeria dos grandes petas brasileiros, podemos inserir no contexto o nome de Gerson Colombo. Deixe na estante um lugar reservado para "Meu Deserto". O leitor não irá se arrepender de conhecer o universo poético que existe nas pegadas deixadas na areia por Gerson Colombo..

- Jairo Luiz de Souza

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Nenhum homem é uma ilha

               





            A frase título é de um poema do inglês John Donne. “Nenhum homem é uma ilha; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram também por ti.” Inspirado neste belíssimo e icônico poema do séc. XVI, Hemingway escreveu seu clássico “Por Quem os Sinos Dobram”, Thomas Merton escreveu “Homem Algum é Uma Ilha” e o imortal Raul Seixas compôs a música “Por Quem os Sinos Dobram”. Um poema que nos faz lembrar o que disse Aristóteles em “A Política”: “...o homem é um animal social. O homem que por si só se basta, não é homem; ou é um deus ou é fera.” Pois, então, nascemos para viver em comunhão com os outros, nascemos para uma vida de relação. Então, por que a solidão é cada vez mais presente e constante? A afetividade é mais e mais distante?       

            As relações virtuais e a tecnologia substituíram o afeto do toque e da companhia física. Poucos são os que têm paciência de escutar sem atropelar o outro com seus próprios problemas. É fácil encontrar-se grupos de pessoas sentadas à mesma mesa, em silêncio permanente, enquanto os dedos, sem parar, tamborilam o teclado do celular. Nem os garçons são mais chamados para aquela ajudinha com a fotografia do grupo, o “pau de selfie” substitui o braço amigo. Inumeráveis amigos no “face”, mas nenhum ombro para chorar. As poltronas eletrônicas substituem as mãos do massagista, onde regula-se o tempo e a pressão para movimentos repetidos pelo corpo, sem contato humano, ... em absoluta solidão. Conquistamos tecnologias e nos perdemos uns dos outros. Os fones metidos nos ouvidos nos desobrigam das gentilezas dos sorrisos ou dos “Bons Dias”. É o meu mundinho privado. Afastem-se todos vocês que não fazem parte do meu diminuto círculo de afeições! Cada vez mais diminuto. Substituímos a alteridade, o respeito pelo outro, pela indiferença. Mas, ainda é a voz humana que acalma, um abraço é sempre acalanto, um sorriso nos enche o coração de alegria. Se eu me dispuser a encontrar os outros, acabo encontrando a mim mesmo. Pode ser que nenhum homem seja uma ilha, mas, por enquanto, a humanidade é um imenso arquipélago. 

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Gerson Colombo fica em 3º Lugar em Concurso Internacional

É com alegria que compartilhamos com nossos leitores que o autor Gerson Colombo ficou em 3º lugar no 27º Concurso Internacional de Contos de Araçatuba - SP, com o conto "Pomo da Discórdia", integrante da obra A Empreitada. Confira! http://goo.gl/308nLh

Leia um trecho do conto "O Pomo da Discórdia", presente no livro A Empreitada:

"(...) Também estava lá o negro Adão, homem forte, mas não muito grande, educado, que não olhava nos olhos de ninguém e de quem não se conhecia passado, era homem de pouca fala. Mas, um que me assustava, era um certo Miro, um pelo duro, atarracado, de barba hirsuta, olhos maus, mesmo calado tinha jeito de encrenqueiro.

Ora, no galpão impera a civilidade. Todos são aceitos, todos são bem-vindos. Todos são ouvidos e todos podem ouvir e falar, só não o faz quem não quer. O fogo nativo, crepitando no chão, é o foco central daquela hospitalidade rude, mas sincera. Não há, ali, lugar para preconceitos. Os nacos de carne assada são iguais, os pratos de arroz com charque têm a mesma medida, sejam dados ao patrão ou a qualquer dos peões, a cuia de mate passa de mão em mão, sem distinção, aproximando e irmanando companheiros de mesma sorte ou infortúnio. Fora do galpão, na faina diária, a vida deve ter suas diferenças, as responsabilidades, de mando e de fazer, são desiguais só assim. Mas, à noite, no galpão, opera-se na mais pura lei de igualdade.

Os minutos se escoavam entre as conversas e as músicas do Plauto, a cuia do mate passava pela roda. A chaleira preta de fuligem chiava sobre a trempe ao lado de uma grande panela onde o arroz, feito para o jantar, ainda fumegava, uma sobra de um quarto de ovelha, atravessado num espeto largo, derretia suas gorduras sobre o braseiro, tchiiiiiii, impregnando o ambiente com seu perfume adocicado. Vez ou outra, um se aproximava e passava a faca pela carne, tirando-lhe uma ponta mais assada, e logo sêo Antero passava a salmoura pelo talho com um molhozinho de ramos de carqueja.

“Augusto, chê...” é o velho Libório quem pergunta “... e como foi a carreira do sêo Josino no domingo?”, “Pois! Que espetáculo, chê!...” responde o peão tragando o palheiro e largando uma fumaceira azulada sobre sua cabeça, “... quando largaram, se vieram parelhitos, no más! Isso até duas quadras, quando o tordilho do velho Silva se pôs na frente. Ah, mas com três quadras aquela égua do Flores foi entrando por fora e encostou, e se foi, à la cria, até a raia, com um corpo todo de frente.”, “É! Aquela égua é para tudo. Que qualidade!”, “Eu mesmo ganhei alguns mil réis naquela cancha, mas houve quem forrasse o poncho...”. Um outro perguntava ao pai pelas notícias do rádio, se ia mesmo haver guerra na Orópa, se o doutor Getúlio não queria juntar de novo uma gauchada para ir dar tunda nos alemães; outro, a um canto, perguntava se já não tinham visto o caminhão Chevrolet novo do vizinho, o sêo Ribeiro; alguém falava que os moirões da cerca da invernada do fundo estavam comidos de cupim, que o aramado logo ia abaixo; havia reses com berne precisando de banho de Creolina; a geada estava maltratando o pasto das invernadas; em tudo o pai prestava atenção e só com o olhar se acertava com sêo Antero, o capataz, para que de tudo desse providência; e eu, ouvia, e maravilhado aprendia.(...)"

domingo, 1 de junho de 2014

ENCONTRO COM ESCRITOR - 30ª Feira do Livro de Canoas


Vamos bater um papo sobre literatura, minha obra e sobre o que surgir no momento!

O encontro será na 30ª Feira do Livro de Canoas, no dia 5 de junho, às 9h na Praça da Bandeira.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Pequena exortação à vida

Anda, minha gente, desperta! Olha ali, é a vida passando! Os sabiás já enchem os dias, desde cedo, na madrugada, e o verão ainda nem é. Meu coração tem a pressa e a necessidade de preencher os vazios, tem a ânsia de saltar para frente; talvez o corpo, já ferido e doloroso, não responda como deve; ou talvez saltar ficou para trás com o menino que fui. Mas, a alma, essa sim, ainda quer cantar com os sabiás, e eu nem sabia. Olha, gente, tudo é irreal, até a angústia é impermanente. A esperança está dispersa. A única verdade é juntá-la. A expectativa por tudo que é bom e simples, por tudo que é belo. Os netos e seus avós; crianças rindo e brincando, todas iguais, sem classe social; cheirinho de chiclete e livro novo; a saudade do amigo distante; o romance que se quer lançar e se torce para que dê certo; a chuva mansa que refresca os dias; ouvir a brisa boa que refresca as tardes penteando a copa das árvores; ver quem lança mais longe, às cusparadas, os caroços de melancia; escutar a Elis e o Tom, “... é pau é pedra, é o fim do caminho...”; mergulhar na alegria do George, “Here comes the Sun...”, “My sweet lord, aleluia!”; dividir uma garrafa de vinho com quem se ama, numa mesa de comida simples; conseguir o acorde certo no instrumento que se toca; trazer em si a alma inquieta do filósofo; soltar peão com o neto..., ufa! Mas, são tantos desencontros. Alguma coisa está fora da ordem para a qual fomos criados. Como nos mutilamos, Deus, ao longo da vida. E nos fechamos e não vemos que a vida passa.
            A dimensão de tudo agora é virtual. A culpa de tudo que dá errado é do “sistema”, um ser amorfo, sem rosto, estúpido, pois erra sempre e em todos os lugares. Ninguém mais é responsável por seus erros, continuamos todos adolescentes. Os abraços são as palavras escritas, sem convicção, na rede social. Mas, o beijo e o cheiro do outro continuam essenciais. Estamos ficando cegos e surdos apressados, com os fones do celular enfiados nos ouvidos. Não queremos, mas nos embrutecemos; não queremos, mas estamos virando coisas, números; espremidos nas ruas cheias, já não vemos a beleza que passa, as crianças que choram, os velhos perdidos, vagos, nem vemos a indigência sincera que precisa. Gel no cabelo, paletó e gravata, podemos fazer tudo sozinhos. Arrogantes, orgulhosos, doentes da alma que aos poucos se perde, nos arrastamos para a indiferença, para o insensível. Desvalorizamos o humano e queremos mais “ter” do que “ser”. Quando a tristeza bater, com o nome de “depressão”, tomara não seja tarde para buscar qualquer coisa que faça sentido na vida.
            Anda, minha gente, desperta! “A vida é mais que o alimento e o vestuário. Olhai as aves do céu; elas não semeiam, nem colhem, contudo Deus as sustenta. Vós não sois mais que as aves? Não vos inquieteis sobre o vosso vestuário. Olhai os lírios do campo, eles não tecem e não fiam, no entanto, vos afirmo, que nem Salomão, em toda a sua glória, vestiu-se como um deles. Se Deus vestiu assim a erva do campo, o que não fará por vós, homens de pouca fé?” O verão ainda não é, mas as crianças e os pássaros já o sentem, vivendo a simplicidade. Sem desesperança, sem mentiras.
            Pensem nisso.

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