
Entre as placas de concreto,
Na fissura da calçada,
O broto verde de macega
Teimoso, aponta.
Natureza insistente,
Não entende que está morta,
A qualquer descuido nosso,
Volta e ocupa.
Esse broto retorcido,
Queimado de fuligem negra,
Vem à superfície dos homens
E espia e encanta.
A macega ressequida,
Espremida entre as lages,
Na fissura da calçada,
O broto verde de macega
Teimoso, aponta.
Natureza insistente,
Não entende que está morta,
A qualquer descuido nosso,
Volta e ocupa.
Esse broto retorcido,
Queimado de fuligem negra,
Vem à superfície dos homens
E espia e encanta.
A macega ressequida,
Espremida entre as lages,
Volta as raízes à terra:
“Calma, não tarda, eles ainda estão lá!”.
“Calma, não tarda, eles ainda estão lá!”.
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