domingo, 29 de abril de 2007

Folhas de outono.


No horizonte, o céu vermelho,
é prenúncio da noite fria
o outono traz folhas mortas
forrando a rua vazia.

A solidão é assim,
de nada vale a renúncia, de nada vale blefar,
iguais são as noites, sem fim,
é a alma que flutua, o coração a chorar,
ninguém espera por mim.

Molhando o travesseiro
de lágrima e suor,
as folhas vermelhas de outono
me fazem sentir melhor.

São sempre madrugadas
tão tristes, tão frias
destas noites sem sono,
me perco entre as folhas de outono,
me restam as ruas vazias.

2 comentários:

  1. Muito bom, Sensacional!

    Me emocionei lendo isso!

    Achei lindo!!!

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  2. Meu amigo...quase um pai....
    Quantos de nós se deparamos com situações que somente nossos travesseiros são testemunhas...quantas vezes paramos para pensarao vermos as folhas de outono cair ...
    Poesia profunda oriunda de um amigo eterno.
    Parabéns...sou teu fã

    ResponderExcluir

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